3 coisas que a Copa do Mundo pode te ensinar sobre Campanha Política

por Larissa Maciel em 26/06/2018 ⇠ Veja outros Posts

A Copa do Mundo de 2018 teve início no dia 14 de junho e está entre os assuntos mais comentados nas mídias e nas ruas.

Mas não se esqueça: apesar das eleições terem saído dos holofotes, a disputa das urnas está cada vez mais próxima! O político e sua equipe não podem se descuidar dos preparativos para a Campanha Eleitoral. Qualquer deslize é uma oportunidade para que o adversário saia na frente.

No artigo de hoje, nós do NeritPolítica vamos te mostrar como se beneficiar da Copa do Mundo, aproveitando este grande evento para tirar algumas lições sobre carreira política e campanha eleitoral. Confira:

1) Trabalhe o marketing pessoal

Além de estarem entre os jogadores mais valiosos do mundo, sabe o que Cristiano Ronaldo, Neymar Jr. e Lionel Messi têm em comum? Eles também são grandes potências do marketing.

Muito além do trabalho físico e das estratégias em campo, por trás da carreira de todos esses craques existe um intenso trabalho de marketing pessoal. É preciso que o atleta adote novas atitudes e evite determinados comportamentos, afinal de contas ele agora carrega consigo uma marca e precisa trabalhar a visibilidade e credibilidade do clube a qual está associado.

Muitos jogadores arriscam sua carreira não somente por sua performance em campo, mas em decorrência de um histórico de atitudes inadequadas, que acabam barrando sua evolução e relacionamento com os próprios torcedores.

O mercado publicitário está de olho nessas oscilações e marcas poderosas como Nike, Adidas e Coca-Cola apostam suas fichas em estrelas do futebol para fortalecerem a imagem de seus produtos.

E qual lição podemos tirar para o meio político? Presença nas redes sociais, boa interação com a comunidade e o cuidado com a própria imagem são ações imprescindíveis tanto jogadores quanto para candidatos!

O marketing pessoal para políticos está relacionado a saber “se vender” e promover a melhor imagem possível dentro do que é esperado para o meio, sempre associando experiências positivas!

Da mesma forma que no futebol, o desafio é grande e qualquer deslize pode prejudicar estratégias que vêm sendo construídas há algum muito tempo. Quando gerenciada e tratada de forma correta, a boa imagem de um político pode consolidar sua carreira e trazer bons frutos.

Um pouco mais sobre o assunto neste post:

2) A escalação de um bom time é decisiva

Nenhuma vitória no campo é construída por um único indivíduo. Assim como o time da copa não se resume aos 23 convocados. Por trás do que vemos acontecer nos 90 minutos de uma partida existe trabalho árduo, meses de preparação e diferentes profissionais envolvidos.

Somente a comissão técnica da seleção brasileira Copa conta com cerca de 20 peças-chave:  técnico e seus auxiliares, preparadores físicos, médicos, massagistas, supervisores, cozinheiros, olheiros, fisiologista e analistas de desempenho.

No futebol, dentro e fora de campo, é possível ver claramente os benefícios gerados pelo trabalho em equipe, integração e esforço conjunto. Mais claro ainda é o alto investimento e baixo retorno ocasionados pelos casos de individualismo e 'estrelismo'.

E qual lição podemos tirar para o meio político? O período de campanha política é repleto de tarefas, responsabilidades, compromissos e gastos, sendo imprescindível que o candidato conte com uma equipe muito bem preparada e sempre pronta para atender às demandas eleitorais.

Muitos político tentam absorver tarefas de outros setores, desconsiderando a importância de contar com um profissional qualificado para executar determinado tipo de função. O técnico  não pode exercer o papel de um massagista, assim como o político não pode assumir as tarefas de um coordenador de campanha eleitoral.

Um pouco mais sobre o assunto neste post:

3) A ideia é engajar!

No que se trata de engajamento nas mídias sociais em Copa do Mundo, o Brasil já é campeão: segundo estudo do Instituto Mapa e do Mr. Predictions, nosso país lidera o ranking como a seleção com maior engajamento digital do mundo: são 19 milhões de seguidores somando as plataformas Facebook, Twitter, Instagram e YouTube.

Entre os jogadores mais influentes do mundo estão na lista: Cristiano Ronaldo com 323 milhões de seguidores, Neymar com 194 milhões e Messi: 183 milhões. (dados coletados em junho de 2018)

E qual lição podemos tirar para o meio político? A ideia de engajamento é um conceito que abrange envolvimento, interação, intimidade e influência. O engajamento na política se refere à uma conexão especial entre o candidato e/ou partido e os eleitores, que vai além do voto e costuma ser muito mais perceptível durante a campanha.

O engajamento é capaz de tornar viral um nome ou uma imagem. Com ele é possível disseminar informações e opiniões e, consequentemente, influenciar mais e mais pessoas. No caso da vida política, o engajamento possibilita a conquista de novos contatos, além de ser uma forma de visualizar a solidez da relação com os eleitores já existentes.

As redes sociais funcionam como um excelente meio para que o político divulgue suas ideias e desperte a atenção dos eleitores e potenciais votantes. Com cuidado e bom senso é possível obter um grande destaque! Responda todas as dúvidas, críticas e questionamentos e mostre como o seu trabalho pode ser a escolha certa para a população!

Um pouco mais sobre o assunto neste post:

 

Viu como é possível tirar proveito dos jogos da Copa do Mundo em sua Campanha Eleitoral? Assine nossa newsletter e continue acompanhando conteúdos atuais e exclusivos sobre o meio político. Bons jogos, boa eleição e até a próxima!

 

Larissa Maciel

Publicitária e especialista em marketing político.

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