Vários políticos e assessores já estão se organizando para esse período tão conturbado das eleições e, ao mesmo tempo, recompensador para as equipes que fazem as campanhas políticas. Pensando nisso, preparamos este post que vai ajudar as equipes a monitorarem como anda a repercussão das ações da campanha na imprensa e como estão os outros candidatos concorrentes, para assim conseguirem ajustar rapidamente suas estratégias de campanha e, consequentemente, obterem melhores resultados.
Para isso, em parceria com o klipbox, iremos abordar os seguintes assuntos:
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Monitoramento de informação como estratégia
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O que monitorar antes e durante a campanha
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Como monitorar notícias para políticos
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Que ferramentas utilizar
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Como mostrar valor para o político
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Evitando crises
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Mantendo relacionamento com a base eleitoral
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Estratégias de segmentação
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Lideranças
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Bases eleitorais
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Doadores
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Demais partes interessadas
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Canais de distribuição de informação
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Estrutura de atendimento ao eleitor
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Releases e relacionamento com jornalistas
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Ferramentas para Políticos e Assessores
Monitoramento de Informação como estratégia
O primeiro ponto que se deve reconhecer é como o monitoramento pode funcionar como uma boa estratégia de marketing. No caso da política, ainda mais, é considerado uma chave de ouro, que pode abrir ou fechar muitas portas durante a trajetória do candidato ou partido, em sua campanha política.
As informações, nesse cenário, estão como boas fontes para o jogo de interesse. Tudo em uma campanha política pode vir a ser notícia, basta saber trabalhar com ela. Dessa forma, boatos que são jogados na rede podem desempenhar um papel fundamental no julgamento dos candidatos ou partidos.
As ligações diretas ou indiretas podem funcionar como ferramenta para destruir todo um trabalho. Então, o monitoramento é fundamental para que em momentos de crise, seja própria ou do adversário, possam ser rebatidos com muita destreza e rapidez para não afetar o seu trabalho.
Monitoramento Constante
Para as pessoas públicas, o tempo é precioso e cada movimento é estratégico. Por isso, invista em ferramentas de monitoramento digital, que farão com que a coleta de notícias seja feita mais rapidamente e com resultados mais precisos.
Com um monitoramento eficiente o assessor poderá manter a pessoa pública informada sobre os acontecimentos da cidade ou estado que representa, bem como do país e fatos internacionais de relevância. Cada acontecimento noticiado nos veículos de comunicação pode ser de interesse dos políticos, uma vez que representam os interesses da sociedade e podem determinar novas ações durante a campanha eleitoral.
Vale um destaque aqui para o monitoramento dos candidatos concorrentes. É imprescindível estar totalmente envolvido com entender o que os demais candidatos estão fazendo, além de identificar que tipos de ação podem estar trazendo resultados positivos para o seu concorrente. Para isso, é importante checar quais são as publicações que falam positivamente sobre o candidato, listar os assuntos abordados, monitorar a repercussão e aceitação desses assuntos, e finalmente comparar com suas próprias estratégias para entender como ajustá-las, a fim de obter os mesmos resultados positivos.
Parece um pouco complicado, e de fato é, por isso que os assessores devem se cercar de ferramentas que possam lhes ajudar a serem mais eficientes nesse monitoramento constante de informação.
O que monitorar durante a campanha
O período de campanha política, normalmente é um período de agenda apertada, excesso de atividades, muitas horas trabalhadas de toda a equipe, trabalho sem seguir um padrão “normal” de horários, e por aí vai.. Num ambiente tão caótico como esse, é importante se manter atualizado sobre o que está ocorrendo em todos os momentos, e, por essas atividades de procurar, ler, monitorar, leva muito tempo, muitas vezes são negligenciadas pelas equipes.
Mas, antes de pensar que a atividade leva muito tempo, o primeiro passo é pensar no que é preciso monitorar, ou seja, o que pode ter um maior impacto na minha campanha se não for observado. Seguem abaixo alguns exemplos:
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O que falam do meu candidato nos jornais e redes sociais? Quais são os principais assuntos vinculados a imagem dele? Existe algo negativo sendo falado? Existe algo positivo?
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O que falam do(s) principal(ais) concorrentes? Quais são os assuntos vinculados a imagem? O que é positivo e o que é negativo? Dos que são positivos, o que posso adotar? Dos que são negativos, o que posso explorar?
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Dentre os assuntos abordados pelas propostas do meu candidato, quais são aqueles em que há uma quantidade maior de comentários em jornais e redes sociais? Quais delas devo adotar como meu mote de campanha? Existe algum grupo da sociedade que pode se achar representado por algumas dessas ideias? Como aproximar o candidato deles?
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Quais são os pontos de maior controvérsia e que podem afastar votos?
Bem, foram apenas alguns pequenos exemplos do que podemos monitorar tanto para planejamento da campanha, como também para o andamento dela, e que se feitos da maneira correta, podem trazer excelentes resultados.
Que ferramentas utilizar?
Não queria cansar de dizer, mas, apesar de muito interessante a abordagem do que monitorar, batemos novamente na falta de tempo ou de recursos (pessoas e dinheiro) para fazer tudo isso de forma rápida e eficiente…
Para isso, existem algumas ferramentas que podem auxiliar nesse monitoramento de forma eficiente e com custos bem reduzidos. Vou citar aqui duas ferramentas, uma para redes sociais e outra para notícias, ambas com a capacidade de entregar várias das respostas das perguntas feitas um pouco mais acima no texto.
Klipbox - É uma ferramenta de monitoramento de notícia online que indexa mais de 3 milhões de notícias todos os meses, e que monitora cerca de 30 mil sites, portais de conteúdo e blogs. É perfeito para o monitoramento de conteúdo fora das redes sociais, e ainda facilita e muito a distribuição do conteúdo coletado para suas bases eleitorais, líderes, doadores, etc.
Hootsuite - É uma ferramenta de monitoramento e gerenciamento de redes sociais, que unifica o gerenciamento de várias redes, numa única plataforma. É uma excelente opção para “escutar” as opiniões dos eleitores, e interagir com eles. Vale comentar aqui que é possível apenas “escutar” os comentários públicos.
Como entregar valor para o político assessorado?
A entrega de valor com o monitoramento de informações online, passa por vários aspectos, mas principalmente pelos números, pelas métricas geradas, que vão embasar de forma muito mais assertiva as decisões de campanha.
Apenas um parêntesis: Métricas são dados coletados sobre algum aspecto do que está sendo monitorado, e que podem nos ajudar a tomar alguma decisão para a campanha. Uma métrica pode dar um indicativo de decisão sozinha, ou aliada com outra. Para exemplificar, vou dar alguns exemplos de métricas.
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Quantidade de notícias publicadas sobre o candidato
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Quantidade de notícias publicadas sobre os concorrentes A, B, C…
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Quantidade de assuntos abordados para o candidato A, B, C
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Quantidade de citações de assunto A, B, C.. juntamente com citações dos candidatos A, B, C
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Quantidade de chamadas nos canais de atendimento do candidato (Chat do facebook, Direct do Instagram, chat do site do candidato, whatsapp, email…)
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Quantidade de chamadas por assunto
E por aí vai... Como diria Peter Drucker “Se não pode medir, então não pode gerenciar!”
Ok, mas o que fazer depois de ter acesso à tantas métricas?? Para ajudar a entender estes dados e deixá-los ainda mais “acionáveis”, ou seja, transformá-los em algo que vai rapidamente ajudar a tomar uma decisão é interessante criar um Painel de negócios com gráficos a partir dessas métricas.
Existem várias maneiras de criar esses painéis, ou como também são conhecidos, os Dashboards, que vão desde ferramentas avançadíssimas e caríssimas (que não é o caso que estamos tratando aqui), até planilhas no Excel / Google Drive, ou ferramentas como o Cyfe, Gecko, e outras que se integram a diferentes sistemas e exibem os dados de forma visual.
Se preparando para as crises
Durante as campanhas eleitorais, fatos e boatos surgem a cada instante, com o intuito de desmoralizar o político e converter a opinião pública a respeito do candidato. Uma boa assessoria de comunicação e relações públicas focada em políticos têm a possibilidade tanto de conquistar a opinião dos eleitores, como de gerenciar as possíveis crises de imagem que eclodirem.
Este é o momento que o assessor deve ter o maior jogo de cintura. Monitorar as informações sobre o candidato e seus concorrentes precisa ser tarefa constante. Além disso, a assessoria deve saber driblar os falsos boatos, comprovar a falsidade em conjunto com o setor jurídico e enaltecer as qualidades e ideologias dos políticos assessorados.
Além disso, ser criativo é capacidade fundamental ao assessor de imprensa e relações públicas. Garantir que o candidato esteja sempre em exposição positiva na mídia é imprescindível. Porém, o ideal é conquistar essa visibilidade por meio da mídia espontânea, ao construir com os jornalistas uma relação de confiança e credibilidade. As notícias que forem veiculadas sobre o candidato têm um forte poder sobre a opinião pública. Por isso, monitore-as sempre para saber o que está sendo dito por aí!
Mantendo Relacionamento com a Base de Eleitores
Fica claro que a proximidade que o candidato tem de seu eleitorado faz toda a diferença no resultado das urnas. E essa proximidade com o candidato é refletida diretamente na reputação que ele terá na sociedade. Um candidato ou partido que se relaciona bem com o público tem maiores chances de ter uma visão positiva, mesmo com notícias de problemas com a justiça, do que um partido que não tenha um bom relacionamento com o eleitorado.
E, já que é tão importante manter o relacionamento com a base eleitoral, como manter esses laços fortes ao longo de toda a campanha? Bem, existem várias estratégias, mas, uma que deve ser obrigação é manter a base eleitoral informada de todas as suas ações de campanha que são do mesmo assunto de interesse do eleitor, além de compartilhar toda informação positiva disponível nos veículos online que encontrar com seus eleitores e lideranças.
É importante nessa hora saber o que com quem compartilhar, pois nem sempre uma proposta de campanha é prioritária para um grupo de eleitores, e, pior ainda, pode não ser vista com bons olhos por alguns, fazendo com que o trabalho tenha efeito contrário do esperado. Essa categorização dos grupos de eleitores é fundamental para que essa estratégia funcione corretamente e traga os tão desejados votos.
Bacana! Mas como transformar isso em algo prático?! Vamos lá, vamos colocar a mão na massa!
Estratégia de segmentação
Como dito anteriormente o relacionamento com sua base eleitoral e interessados é chave para o sucesso de uma campanha política. Mas você se relacionaria com todos da mesma forma? São exatamente os mesmos interesses que move a todos os seus eleitores? E suas lideranças? E seus doadores? Nem todos têm os mesmos interesses, nem todos preferem a comunicação pelos mesmos canais, então a segmentação começa daí!
Segmentação de Eleitores
O assessor deve procurar saber o que levou um eleitor a se aproximar mais do candidato e mantê-lo informado sobre ações de campanha daquele assunto. Vamos exemplificar para ficar mais claro:
João é um empreendedor da área tecnológica e tem uma startup. Ele percebeu que o seu candidato tem propostas voltadas para beneficiar as empresas inovadoras, e por isso interagiu no chat do facebook do candidato, querendo ter mais informações sobre suas propostas. O pessoal do atendimento entregou o material da proposta, mas ao mesmo tempo, inseriu o e-mail/contato do João na base do mailing de interessados em inovação.
Então, sempre que o candidato for fazer algum pronunciamento, alguma visita, ou qualquer ação de campanha que envolva a inovação, o João poderia ter interesse de participar, e por isso, deve ser avisado.
Além do exemplo citado acima onde houve uma interação com o eleitor via chat, TODA e qualquer interação de um eleitor com qualquer canal de comunicação do candidato, deverá ser tratada e inserida nas bases corretas para que a comunicação sempre flua.
É importante também comentar aqui, que a segmentação de canais também deve ser levados em consideração. Nem todo mundo gosta de receber e-mail, nem todo mundo gosta de receber mensagem no whatsapp, nem todo mundo gosta de receber ligação, SMS, ou até mesmo um direct no instagram. Ao armazenar as informações dos eleitores é importante guardar suas preferências de canais e respeitá-las ao longo da campanha para não ficar “importunando” o seu eleitor.
Um outro ponto interessante é a forma com que a comunicação é feita. Dê preferência a uma comunicação humanizada, partindo do candidato. Sem palavras difíceis e rebuscadas que muitas vezes seu eleitor pode não entender. Deixe essas palavras mais rebuscadas para momentos mais formais como discursos e debates. Fale com o eleitor numa linguagem coloquial, humanizada, e como se o próprio candidato estivesse falando. Vamos dar um exemplo para esclarecer?
'Olá João, tudo bem?! Espero que sim!
Estou entrando em contato com você por que amanhã vou participar de um evento sobre empreendedorismo e inovação na Casa da Indústria, e lá vou expor as minhas propostas e ideias sobre a inovação no nosso estado. Como no dia XXX entrou em contato comigo pelo Facebook, sobre esse assunto, acredito que tenha interesse em participar.
Seu nome já está na lista do evento, então se quiser ir, já tem o seu acesso liberado.
Endereço…
Conto com sua presença,
Candidato ABC do D'
Visto que o relacionamento com o eleitor não finaliza com a participação ou não do mesmo no evento, é interessante também enviar um acompanhamento pós evento. Caso exista alguma forma da equipe do candidato ter acesso a uma lista de presença, é interessante montar dois e-mails, por exemplo para os que estiveram presentes, e os que não estiveram. Abaixo alguns exemplos para esclarecer.
'Olá, João! tudo bem?!
O que achou do evento de ontem? Espero que tenha gostado tanto quanto eu! Como vi que é muito engajado com nossa causa, sempre que estiver na minha agenda eventos como esse, eu e minha equipe iremos entrar em contato com você, ok?!
Abaixo alguns assuntos discutidos e dados interessantes
Pauta A
Mostramos XXX propostas para nossos eleitores
Pauta B
Discutimos XXX com os especialistas A, B e C
O evento em números
Capacidade do local: X
Participantes: X
Homens: X%
Mulheres: X%
Faixa etária: XXXXX
Perguntas Respondidas: X
Pessoas que viram online: XXX
Pessoas impactadas: XXX'
'Olá, José! tudo bem?!
Que pena que não pode participar do evento ontem.. Foi muito interessante discutir com os Especialistas A, B e C, sobre Pautas A e B.
Espero que possa comparecer da próxima vez em eventos como este. Eu e minha equipe iremos entrar em contato com você para te notificar, ok?!
Abaixo alguns assuntos discutidos e dados interessantes.
Pauta A
Mostramos XXX propostas para nossos eleitores
Pauta B
Discutimos XXX com os especialistas A, B e C
O evento em números
Capacidade do local: X
Participantes: X
Homens: X%
Mulheres: X%
Faixa etária: XXXXX
Perguntas Respondidas: X
Pessoas que viram online: XXX
Pessoas impactadas: XXX'
Com esse tipo de relacionamento que a segmentação permite, a probabilidade de conseguir eleitores engajados é muito maior, pois fica muito claro para ele, qual é o “valor entregue” do candidato para ele, ou seja, o motivo pelo qual o eleitor vai entregar o seu voto de confiança para representá-lo.
Segmentação de Lideranças, Doadores e partes interessadas
Apesar de serem grupos que apresentam interesses diferentes, a técnica de segmentação é análoga à apresentada para os eleitores, mas aqui, o cuidado com as informações entregues deve ser ainda maior.
O termo liderança política pode ser muito abrangente, e, com o intuito de unificar o conceito utilizado neste post, gostaria de esclarecer que estamos nos referindo aqui aos líderes de comunidade, de bairros, líderes de grupos sociais (formalmente constituídos ou não) que irão, juntamente com a equipe, mobilizar pessoas para votarem no candidato.
Feita a devida introdução, vamos à mão na massa. A segmentação de Líderes termina por ser um pouco mais clara do que a de eleitores, e também um pouco mais fácil de gerenciar, posto que, ao se aproximar desses grupos, usualmente são expostas algumas demandas dos mesmos. Dessa forma, o dever de casa da equipe é: coletar TODAS as demandas, classificar e categorizar para que os comunicados às lideranças sejam feitos com base no interesse deles, e não um “clipping geral” para todas as lideranças.
Parece simples, mas não é tanto. O segredo está na atenção aos detalhes. Não adianta categorizar interesses em “Saúde, Segurança e Educação”, porque na verdade, todos estão um pouco cansados de escutar a mesma coisa e que na grande maioria das vezes não quer dizer nada. Um candidato e uma equipe preparados irão procurar sempre estimular quem esteja presente a perguntar e participar ativamente e assim, escutar, anotar, gravar o que os eleitores e lideranças têm a dizer, para apenas assim conseguir ler nas entrelinhas e descobrir de fato os segmentos específicos de interesse daquele grupo. A partir dessa segmentação de interesse, a equipe pode então planejar suas ações e propostas para esses grupos.
Estrutura de Atendimento ao Eleitor
A tecnologia vem avançando fortemente no último século, e com ela também mudou a forma das pessoas de se comunicarem e se relacionarem. Assim, qualquer um que queira se relacionar com outras pessoas, deve entender isso, e se adaptar. E, como a base da conquista de votos é se relacionar com pessoas que compartilham interesses, todo político e sua equipe deve saber muito bem como operar esses novos canais de relacionamento.
Whatsapp, Facebook, Instagram, LinkedIn, Twitter, Youtube, Email, Telefone, Site, Chat, TV, Rádio… Esses são apenas alguns dos muitos meios de comunicação disponíveis nos dias de hoje e o grande desafio é entender quais desses canais são mais relevantes para a campanha, quais se encaixam no orçamento, quais canais são possíveis integrar, quais não são viáveis…
Num mundo ideal, todos os cadastros de eleitores e todas as interações com eles seriam guardadas e gerenciadas num sistema único, ou seja, independente se foi uma ligação telefônica, sms, torpedo de voz, email, conversa no whatsapp, etc., tudo seria guardado num local único para realizar a administração dos contatos de forma mais fácil. Infelizmente nem sempre é possível fazer isso. A falta de comunicação entre ferramentas ou o baixo orçamento para contratar um sistema que tenha todas as funcionalidades dificulta esse processo.
Diante disso, fica mais evidente a importância de selecionar os canais de maior relevância para o eleitorado. Para isso, é preciso procurar identificar qual o perfil do seu eleitor e fazer a comparação com pesquisas primárias de uso de meios de comunicação, por exemplo.
Notícias como as que seguem abaixo, podem ajudar a encontrar a fonte original da pesquisa, e comparar o seu perfil de eleitor, com o encontrado na pesquisa sobre os lugares pelos quais ele navega na internet, por qual meio (computador e/ou celular), quanto tempo fica na TV, com que frequência abre emails, e etc.
Além de ser praticamente obrigatório manter uma página no Facebook com alguém responsável por responder as perguntas dos eleitores em nome do candidato, é muito importante também manter um site, com as principais propostas de campanha. Caso exista detalhamento de ações de governo/legislatura com cronogramas, e quaisquer outros materiais, é sempre interessante disponibilizar para o eleitor, pois além de mostrar o propósito e compromisso do candidato, estreita ainda mais o relacionamento com o cidadão. Vale ainda comentar que ferramentas no site como chat, newsletter, formulários de contato, são sempre muito bem vindos.
Releases e relacionamento com jornalistas
Primeira impressão
É necessário causar de cara uma boa primeira impressão. Isso já vai de contrapartida com os famosos textos jornalísticos que dizem nada com nada no primeiro parágrafo, usando muitas linhas com pouquíssima informação.
Atualmente, dinamismo e praticidade são o grande foco dos textos, e não possuir isso pode justamente causar grandes perdas de valores deles. O ideal é já no título conter de forma concisa e prática toda a informação que será apresentada, juntamente para que quem busque o artigo, já encontre o que deseja de forma direta e específica.
Evite a utilização de artigos dispensáveis, e utilize datas e verbos no presente, para que seu release tenha uma aparência mais direta e honesta, além de possuir dados que comprovem sua veracidade e confiabilidade.
Otimize o seu release para SEO
Antes de distribuir o seu release, um fator que você deve pensar é em otimizar o seu texto para SEO.
Mas antes de mais nada, o que são técnicas de SEO?
As técnicas de SEO nada mais são do que estratégias para deixar o conteúdo do cliente no topo das listas de mecanismos de busca. Ou seja, são técnicas que ajudam a deixar o site, rede social ou release, relacionados ao cliente, mais relevante e com mais visibilidade. Isso se dá, principalmente, por meio da utilização de palavras-chave estratégicas.
Escolher bem as palavras-chave é importante para alcançar bons resultados de SEO. Para isso, é preciso conhecer bem quais palavras os usuários costumam utilizar para pesquisar determinado assunto. E aí entra o Google Adwords, para te ajudar a definir as melhores palavras-chave para cada assunto.
Lembre-se que o mundo mudou e não basta que você redija um bom texto jornalístico. Os conteúdos otimizados têm mais chance de ocupar as primeiras posições nos mecanismos de busca, como o Google, o que garante que mais pessoas possam acessá-los.
Por isso, faça antes uma pesquisa de palavras-chave para focar o seu conteúdo a assuntos de interesse da sua persona, invista em títulos atrativos, insira links que possam ser úteis ao usuário, facilite a leitura do texto com subtítulos e tópicos e, o mais importante: torne o release um texto indispensável para solucionar os problemas de quem está lendo.
Com esses passos, você aumenta as chances do seu texto ser localizado, logo depois que for distribuído e publicado.
Visualização da importância do release
Demonstre sempre com uma grande ênfase que todas as informações que estão sendo passadas em seu release têm um grande estudo e base de informações. Vale sempre destacar que é muito importante identificar de onde foram tiradas as informações, e serem precisamente redigidas em pouquíssimo tempo em seu release.
Seja claro ao demonstrar os veículos que estão demonstrando e abordando os assuntos mencionados em seu release, destacando as fontes e o tamanho da repercussão das informações mencionadas.
Tenha em mente seu alvo
O texto usado para press release precisa ser preciso longo, pois ele não será enviado para um grande público, e sim somente para os jornalistas que poderão aí publicar ele ou não.
A concorrência para a publicação de um press release pode ser muito grande, pois a concorrência sobre esse tipo de texto é imensa.
Não há um dia em que as caixas de entrada de jornalistas não são lotadas de releases, por isso, faça os seus de forma mais prática e relevante possível, para assim não ter risco de seu e-mail ser marcado como spam ou simplesmente ficar largado por lá.
Como atrair a atenção dos jornalistas com o follow-up
O follow-up é muitas vezes criticado pelos jornalistas, por acreditarem que o contato com os assessores de imprensa pode ser demorado e ocupar muito tempo. Em suma, o follow é o acompanhamento que o assessor de imprensa faz para saber se o jornalista abriu o e-mail, entendeu a pauta e se irá publicá-la.
Com equipes cada vez mais enxutas, acúmulo de funções, tempo escasso e a proliferação das assessorias de imprensa no mercado, o jornalista teria que abrir mão do seu trabalho para atender a este tipo de demanda. Por isso, otimize o seu contato e foque nas informações estratégicas!
Se você já tiver apostado nas ferramentas eletrônicas de envio de e-mails, você já pôde conferir se o jornalista abriu a mensagem ou não. Por isso, torna-se desnecessária a ligação só para fazer essa checagem.
Durante o seu contato com as redações, blogueiros e sites, a sua missão é fazê-los compreender totalmente a pauta e apontar os fatos mais relevantes da notícia para encantá-lo. O que eles podem dar de exclusividade? Qual a novidade e os pontos chave do seu release? Por quais motivos essa notícia é relevante para os leitores daquele veículo?
Fazer esse follow ativo, como é chamado, aumenta as suas chances de emplacar o seu release e gerar resultados mais eficazes.
Ferramentas para Políticos e Assessores
Diante do que colocamos aqui nesse post, verifica-se que é imprescindível ter a ajuda de ferramentas que possam ajudar a equipe dos candidatos no dia-a-dia, principalmente para que se mantenham informados, organizados, e cumprindo todas as exigências legais, que sabemos que não são poucas.
Para manter-se informados sobre sua própria candidatura, assim como das ações dos demais candidatos, manter relacionamento com base eleitoral via e-mail e whatsapp é possível utilizar o klipbox, que conta ainda com um teste grátis de 7 dias! Para testar, basta ir neste link e usar e abusar do suporte nota 10!
Já para gerenciar agenda, realizar um controle financeiro da campanha, planejar e controlar as ações de campanha, manter uma “central de relacionamento com o eleitor”, assim como para realizar ações de marketing digital, existem soluções como a Nerit Política.
Juntando o poder das duas ferramentas, você irá se transformar num super assessor, capaz de realizar uma quantidade de tarefas infinitamente maior, e contribuindo ainda mais com o sucesso da campanha.
Colaborador Parceiro
Texto elaborado por colaborador parceito do blog do NeritPolítica!
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