Como o geoprocessamento político pode ajudar sua campanha e mandato?

por Mariana Silva em 09/01/2018 ⇠ Veja outros Posts

Várias tipos de geotecnologias vem sido usadas pelas pessoas há algum tempo em várias áreas do conhecimento. Topografia; Fotogrametria; Cartografia; Sensoriamento Remoto; Posicionamento por Satélite; Geoestatística; Banco de Dados Geográficos; WebMapping e SIG, etc., são muito úteis e indispensáveis para muitas atividades. Com o geoprocessamento isso não é diferente.

Com a aproximação das eleições é necessário contar com todas as ferramentas disponíveis para a otimização do trabalho a ser despedido nesse período. O post de hoje mostra como a ferramenta de geoprocessamento do NeritPolítica pode ajudar na sua campanha e mandato. Confira!

Geoprocessamento - o que é isso?

Como citado mais acima, o geoprocessamento é apenas uma das várias geotecnologias. Nas palavras de um dos principais estudiosos brasileiros sobre o assunto, Jorge Xavier da silva, Geoprocessamento é um conjunto de técnicas computacionais que opera sobre bases de dados (que são registros de ocorrências) georreferenciados, para os transformar em informação (que é um acréscimo de conhecimento) relevante.

Simplificando para você entender melhor, a ferramenta consiste em um mapa interativo, onde é possível visualizar onde moram os contatos cadastrados na sua base de dados.

Ou seja, é possível tomar conhecimento da localização de seus eleitores e eleitores em potencial a partir de dados já identificados e estruturados para gerar informações precisas e relevantes para a vida  política e tomada de decisões.

Para Xavier da Silva a finalidade formal do Geoprocessamento é a geração de conhecimentos para apoio à decisão quanto aos recursos físicos, bióticos e sócio-econômicos do ambiente. A principal vantagem disso é a viabilidade de poder traçar estratégias assertivas de acordo com essas informações para alcançar o público específico de cada região. 

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O que são as tags?

O mapa interativo oferece uma visão georreferencial dos elementos e referências disponibilizados a partir das tags, que nada mais são que uma espécie de etiquetas cadastradas no sistema. Com essas tags é feita uma segmentação realizada a partir das características de cada pessoa.

Não é o sistema quem cria as tags. Elas são criadas e personalizadas pelo próprio usuário de acordo com suas necessidades, e pode funcionar para qualquer segmento (lideranças, empresários, professores, servidores públicos, estudantes etc.).

Depois, ao visualizar o mapa, você pode aplicar um filtro que te mostre a localização dessas pessoas específicas em cada região, o que pode ser muito útil para a tomada de diversas decisões, tanto na campanha quanto no mandato.

Como as pessoas entram na base de dados?

Como é possível criar um banco de dados tão rico? De onde vem essas informações?

Os dados das pessoas são incluídos no sistema do banco de dados a partir das informações que elas mesmo concedem em pesquisas eleitorais realizadas pelos políticos interessados. Essas pesquisas geralmente são feitas pessoalmente, de porta em porta. São elas que permitem que o mapeamento estratégico seja feito.

Ou seja, não há o risco de estar invadindo a privacidade dos eleitores usando dados conseguidos de maneira ilegal ou antiética e é possível incluir apenas os dados que são considerados mais relevantes, obtidos diretamente da fonte. Isso torna o banco de dados muito mais rico, preciso e confiável.

Outros dados complementares que também podem entrar no mapa são os  divulgados pelo próprio Tribunal Superior Eleitoral e pelo Tribunais Regionais Eleitorais após as eleições. Dados como qual político ganhou em cada zona ou seção eleitoral podem ser acessados nesses sites e incluídos no mapa do geoprocessamento.

Influenciadores de cada região

Como já falamos acima, é possível criar etiquetas que identifiquem as lideranças de cada região. Isso é muito importante, pois sabendo identificar e contactar pessoas com esse perfil, fica mais fácil tê-las como aliadas na corrida eleitoral.

Uma liderança, como por exemplo um administrador de um centro cultural ou presidente de um sindicato, pode conseguir influenciar uma número variável de outros eleitores. Tendo em mente uma expectativa de votos angariados por cada influenciador aliado, é possível saber de onde virá mais ou menos votos.

Mais vantagens

Uma das várias vantagens do geoprocessamento político é que no próprio mapa é possível visualizar informações sobre os cadastros que são mostrados ali, como dados de contato e até mesmo outras tags que a pessoa possui. Não é necessário sair da plataforma e ficar coletando dados de vários outros lugares. É possível analisar as informações em conjunto de maneira simplificada. Isso acaba otimizando o tempo, que tende a ser curto.

Se o candidato quer garantir, por exemplo, votos de professores da rede pública de educação, é possível consultar o mapa e saber a profissão das pessoas cadastradas. A partir disso, ter uma noção de onde vivem muitos desses profissionais e intensificar as estratégias de campanha para a regiões onde se concentram os professores ou as escolas.

O mandato também recebe ajuda do geoprocessamento. Confira alguns exemplos de situações em que a ferramenta se torna muito útil para decisões em administração pública, segundo o Portal Brasil Engenharia:

(a) Qual é o melhor lugar para construir um novo posto de saúde, dentre os terrenos da Prefeitura, considerando a densidade demográfica, a renda média e as áreas de abrangência dos postos existentes?

(b) Quais são as áreas da cidade não atendidas eficientemente pelo sistema de transporte coletivo considerando, por exemplo, a densidade demográfica e a distância máxima até o ponto ou terminal mais próximo?

(c) Qual a porcentagem de crianças, entre cinco e dez anos, que não estão matriculados regularmente nas escolas dos municípios?

(d) Quais são as áreas de risco ambiental da cidade e quais as ocupações irregulares nestas áreas? Elas aumentaram, diminuíram, onde se concentraram?

Confira aqui um tutorial que demonstra como o mapa pode ser usado dentro do sistema da Nerit:

Como você pode observar, o mapa utilizado no NeritPolítica é o mesmo do GoogleMaps, isso oferece para os usuários uma ótima usabilidade, além de garantir alta confiabilidade. A ferramenta, além disso, é muito intuitiva, rápida e prática, podendo ser manipulada por qualquer pessoa sem maiores dificuldades.

Por último, a ferramenta do geoprocessamento acaba com o problema de ter que construir uma nova base de dados a cada campanha ou mandato. Essa base nunca é perdida, podendo ser atualizada e alimentada e ficando salva de forma muito segura.

Achou o geoprocessamento político interessante? Peça uma demonstração para saber mais como essa ferramenta pode te ajudar na sua campanha e em seu mandato.

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passo a passo campanha eleitoral

 

Mariana Silva

Mariana Silva é jornalista e especialista em marketing político e eleitoral. Escreve para o NeritPolítica e está sempre em busca do que há de mais novo no mundo da política.

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