Santinho político: dicas para desbancar os adversários

Essa talvez seja a peça gráfica eleitoral mais tradicional e popular no Brasil. O objetivo dos santinhos políticos é ser uma peça de propaganda impressa simples e informativa, que pode ser produzida, manuseada e circulada com muita facilidade.

É provável que muitas pessoas acreditem que investir em material impresso para campanha política não seja algo que compense mais, mas esse tipo de peça é capaz de chegar em uma número muito grande de eleitores.

 O número de pessoas que ainda não possui acesso à internet ainda é alto no Brasil e esses indivíduos não podem apenas ser excluídos das campanhas. Além do mais, os santinhos políticos são ótimas estratégias para a memorização das principais informações de voto para os eleitores.

Origem

A origem dos santinhos políticos vem da religião católica. Inicialmente eles eram produzidos e distribuídos para os fiéis pelos padres e pelas igrejas e contavam com imagens reduzidas de santos (daí o nome santinho) e cenas bíblicas.

De acordo com a história, os políticos passaram a carimbar o verso dos santinho católicos com seus nomes e números de votação e distribuir para os que se encontravam próximos às igrejas.

Vamos agora a algumas dicas para você não fazer feio na produção e distribuição dos santinhos políticos e desbancar os adversários.

Contrate uma agência

Na hora de produzir material impresso, nada de optar pelo sobrinho de 13 anos que “sabe mexer com photoshop”. Procure por profissionais qualificados. Uma agência de publicidade, por exemplo, terá vários especialistas que poderão fazer um ótimo trabalho e de muito bom gosto. Artistas visuais, publicitários, designers, etc., todos eles estudaram muito e tem propriedade para escolher e indicar as melhores fontes, escala de cores, imagens, diagramação, etc, sabendo criar peças gráficas para vários fins.

Além disso, uma agência pode te ajudar com o conteúdo em texto do santinho, como slogans e frases.

Fotografia

Aqui, o mesmo ponto do item anterior é válido. Opte pelo trabalho de um fotográfo profissional para ter uma foto de qualidade e bom gosto. Esse profissional saberá trabalhar os melhores ângulos e poses.

Convém também posar de frente, olhando para a câmera, como se estivesse olhando nos olhos dos eleitores. Isso ajuda a transmitir mais confiança. Evite poses muito extravagantes ou caricatas.

Certifique-se que a foto dos santinhos é a mesma que aparecerá nas urnas de votação para poder ser associada facilmente ao número e a toda a campanha e para não gerar nenhuma confusão e dúvida nos eleitores.

Respeite as regras

Para distribuir os santinhos não é necessário obter licença municipal e nem autorização da Justiça Eleitoral. Porém a distribuição é proibida em bens públicos ou de livre acesso ao público, ainda que particulares (cinemas, clubes, Prefeitura, etc) e só pode ser feita até as 22h do dia anterior à votação.

Informações indispensáveis

Nesta peça, os elementos essenciais são o nome do candidato, o seu número, o partido e sua foto.

Santinhos para os que concorrem à cargos majoritários devem conter ainda o nome do vice de modo claro e legível, em tamanho até 30% menor que o nome do titular.

Os santinhos políticos, assim como todo material impresso eleitoral, têm que trazer   o CNPJ ou o CPF do responsável pela confecção, bem como de quem a contratou, e a respectiva tiragem.

Papel e tamanho

O tamanho convencional para os santinhos políticos nas campanhas eleitorais do Brasil é 7x10 cm. Os papéis mais utilizados geralmente são o couchê e reciclato. Nossa sugestão é que você utilize o segundo, que além de ser sustentável, já que é feito com papel reciclado, ainda é mais econômico.

Tanto o couchê quanto o reciclato podem ser impressos em cores ou em preto e branco e quanto maior a quantidade encomendada, menor é o preço.

Outras peças gráficas para investir

A minirreforma eleitoral de 2016 definiu e alterou algumas regras. Cavaletes, cartazes, bonecos e outdoors foram proibidas de circularem durante o período eleitoral.

A proibição foi feita tendo em vista a poluição visual nas cidades, e porque, além disso, acabam por obstruir a passagem dos pedestres nas calçadas, principalmente de pessoas com mobilidade reduzida e deficientes visuais. Essas então estão fora de cogitação!

Mas ainda existem inúmeras peças gráficas que são permitidas e que valem muito a pena o investimento. Algumas delas são:

Adesivos

Os adesivos podem ser um instrumento muito interessante para permitir o engajamento dos eleitores e deixar que eles demonstrem seu ao apoio ao candidato. Esse tipo de material para campanha política pode ser entregue em comícios e promover a participação dos eleitores na campanha.

Adesivos microperfurados para para-brisa e para-choque de carros

Esse tipo de peça gráfica é bem prática tem uma durabilidade muito boa. Com uma arte bem feita, são ótimos para a divulgação do nome e número do candidato.

Cartão de visita

Essa é uma peça diferenciada das outras. Ela transfere mais profissionalismo e credibilidade.

Ao contrário de santinhos políticos e folders, não deve ser distribuído de forma generalizada, devendo ser entregue apenas aquelas pessoas que forem de fato interessantes para a sua campanha. Isso porque é meio que pode conter outras informações sobre o candidato, como o telefone da equipe de campanha, site, e-mail, site, redes sociais, etc.

É importante que o material acompanhe sempre o candidato e os membros da equipe.

Folder

Folderes são um material que possui um valor de investimento baixo, apesar de terem uma ótima qualidade de impressão. São um pouco mais robusto e que integrará algumas informações mais profundas para seu eleitor.

Além dos dados básicos de voto, é essencial que se use esse espaço para elencar pontos do seu plano de campanha e informações de acesso a outros materiais, como seu site e suas redes sociais.

Essas foram as nossas dicas para produzir e distribuir santinhos políticos e outras peças gráficas que podem ser muito úteis para a sua campanha. O ano eleitoral já começou e este é o momento de pensar nesses detalhes que fazem toda a diferença.

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